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Equipe do CAAD Vitória promove palestra sobre uso de chás fitoterápicos para manejo da ansiedade
30/08/2023 14h40 - Atualizado em
30/08/2023 14h46
O uso de chás fitoterápicos para manejo de ansiedade foi tema de uma palestra promovida pela equipe multidisciplinar do Centro de Acolhimento e Atenção Integral sobre Drogas (CAAD) de Vitória. O encontro, realizado no dia 28 de agosto, foi voltado para as participantes do Grupo Terapêutico para Mulheres (GTM).
Em um primeiro momento, a médica psiquiatra Fernanda Baldo explicou a diferença entre ansiedade e transtorno de ansiedade. Segundo a profissional, a primeira é uma reação normal do corpo humano a certas situações, mas é preciso controlá-la.
Posteriormente, foi a vez da nutricionista Zieli Marcolino de Melo discutir sobre o uso de chás fitoterápicos para o manejo da ansiedade. Durante sua fala, Zieli citou as plantas específicas para essa finalidade, como melissa, camomila e valeriana, mas ressaltou as contraindicações e os cuidados necessários com a quantidade e frequência do consumo. Ao final da palestra, foi distribuída uma cartilha sobre o assunto.
“Os chás fitoterápicos podem trazer diversos benefícios, inclusive para o manejo da ansiedade, mas o uso não pode ser indiscriminado. Não é recomendado ingerir dosagens além das recomendadas”, afirmou a nutricionista.
Grupo Terapêutico de Mulheres
O Grupo Terapêutico de Mulheres é realizado no CAAD Vitória todas às segundas-feiras e é conduzido pela psicóloga Léa Bianchi e pela assistente social Maria José Rodrigues da Rocha Castro. O objetivo é proporcionar um espaço de interação e compartilhamento de experiências para mulheres que buscam os serviços ofertados pela Rede Abraço, programa do Governo do Estado voltado para pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Uma vez por mês, é realizado um encontro para abordar temas relacionados ao público feminino, como alimentação saudável, autocuidado e autoestima.
“Nosso intuito é proporcionar um espaço de desenvolvimento da autonomia, de fortalecimento e de busca constante de estratégias de enfrentamento da dependência química. Desejamos que essas mulheres se sintam confortáveis, seguras e com vínculos fortalecidos em seus diversos papéis e desenvolvimento psicossociais. No decorrer dos encontros, podemos observar e constatar em cada uma delas uma evolução e fortalecimento em seus contextos e cenários de vida”, contou a psicóloga.