Muitas pessoas aguardam ansiosamente pelas festas de fim de ano para se reunir com a família e os amigos. É a oportunidade para celebrar a vida e o ano que passou enquanto saboreia diversas delícias.  

Segundo Getúlio Sergio Souza Pinto, gerente de Informações, Estudos, Pesquisas e Avaliação do Centro de Acolhimento e Atenção Integral sobre Drogas (CAAD), o consumo de álcool e até outras drogas nessa época é comum e faz parte da história da sociedade. 

“Existe um senso comum de que as drogas envolvem apenas tristeza e melancolia, mas não é só isso. A humanidade sempre relacionou festividades ao uso de drogas, principalmente o álcool, que é uma droga lícita e de fácil acesso”, ressaltou o gerente. 

As celebrações, no entanto, podem se transformar em situações embaraçosas para famílias que convivem com pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Para evitá-las, a primeira sugestão é o diálogo preventivo. 

“Os familiares podem conversar com o indivíduo e perguntar como ele está e se sente em relação ao álcool. Para isso, é preciso ter certos cuidados porque para algumas pessoas é difícil falar sobre a situação. É importante se aproximar e deixá-la à vontade para se expressar”, orienta o gerente. 

Já em casos mais severos de dependência, é importante que a família tenha um maior controle sobre as festividades. “Pode ser interessante realizar festas menores, com pessoas que se conhecem e tenham mais intimidade, e até mesmo não incluir bebidas alcoolicas”, aconselha Getúlio.