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Marcionília Menezes Andrade
Aniversário:
16 de janeiro
Formação:
Graduada em Psicologia pela UFF e pós-graduada em Psicopedagogia pela Estácio
Por que escolheu essa profissão?
Escolhi Psicologia pelo desejo de cuidar das pessoas.
Na minha família, o cuidado pelo outro é muito aflorado. Cuidamos muito uns dos outros.
Quando eu tinha uns 13 anos, tive uma longa conversa com um amigo que estava passando por alguns problemas
e ele disse que eu seria uma ótima psicóloga.
O tempo passou e, aos 17, na época de escolher um curso no vestibular, pesquisei sobre Psicologia e me vi desempenhando aquelas funções.
O que você mais gosta nessa área?
Gosto muito de compreender os processos que levam a pessoa àquela situação de sofrimento e, por meio do contato e do cuidado,
mostrar que existem outras possibilidades na vida.
É gratificante perceber que ela entendeu isso e está evoluindo, buscando outras alternativas.
Como você gosta de se definir?
Sou mineira, católica e uma eterna aprendiz. Gosto de aprender coisas novas com as pessoas, de saber um pouquinho de cada coisa.
Faz parte da experiência da minha vida. Também gosto de ser leve e de levar a vida de uma maneira tranquila.
Qual frase te move?
Tem uma frase que carrego desde a época de faculdade: se fere a minha existência, serei resistência.
Comecei a aprender que precisamos lutar por aquilo que acreditamos e até mesmo por coisas que são óbvias para nós,
mas não são para outras pessoas, e que podem ser tiradas de nós a qualquer momento.
Eu, como mulher preta, tenho que lutar pelo meu espaço todos os dias.
Quais são seus hobbies?
Gosto de ouvir música, ver séries e filmes, ir ao cinema e ao teatro. Sou muito fã das artes. Gosto também de viajar.
Filme ou série favorito?
Os meus filmes favoritos são a trilogia de “O Senhor dos Anéis”. Gosto de fantasias que se passam em épocas antigas.
Eles me ajudam a me distrair um pouco dos problemas da vida real.
Qual sua música favorita?
Gosto muito de rock, do pop rock ao heavy metal, e MPB.
Duas músicas em especial me movem e trazem bons sentimentos:
“Metal contra as nuvens”, do Legião Urbana, e “Como nossos pais”, da Elis Regina.
Essa última me convoca a lutar pelo que acredito.
Qual livro recomenda?
A Cidade do Sol”, de Khaled Hosseini, foi um livro que me marcou.
Chorei muito ao ler porque ele é um livro trágico e ao mesmo tempo bonito,
mostrando como duas mulheres se uniram na tentativa de se proteger.
Estou lendo o “Mulheres que correm com os lobos” e estou gostando muito porque fala sobre as mulheres primitivas,
a mulher selvagem e a necessidade de nos conectarmos com esse ser primitivo e instintivo.