A Rede Abraço recebeu, no último sábado (23), em Vitória, uma menção honrosa durante o II Simpósio Internacional de Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável. O Programa conquistou a honraria com o trabalho: uso de medicamentos anorexígenos e estimulantes para adolescentes - um estudo de base escolar da região metropolitana, de autoria conjunta do subsecretário Carlos Lopes, da gerente de Educação, Estudos e Informações sobre Drogas da Rede Abraço, Nathalia Borba, da professora Dra. Franciéle Marabotti e membros do Lavisa/UFES (Laboratório de estudos sobre Violência, Saúde e Acidentes). 

Segundo a Emescam, o simpósio foi uma oportunidade única para profissionais, pesquisadores e estudantes.

“O evento propiciou a discussão aprofundada dos diversos desafios frente às temáticas e a busca por soluções inovadoras e sustentáveis, sendo um espaço para a troca de conhecimentos, experiências e melhores práticas, contribuindo para a disseminação de informações relevantes sobre políticas públicas bem-sucedidas e estratégias de desenvolvimento sustentável”, informou a instituição.

Roda de conversa

Inicialmente, os participantes selecionados expuseram seus trabalhos ao grupo, sem recurso de multimídia e, em seguida, abriram o diálogo para os demais.

O subsecretário de Políticas sobre Drogas, Carlos Lopes, apresentou a pesquisa encomendada pela Rede Abraço, em parceria com o Laboratório de Estudos sobre Violência, Saúde e Acidentes da Universidade Federal do Espírito Santo (LAVISA) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Espírito Santo (Fapes). Durante a exposição de dados, ele também explicou sobre os objetivos da Rede Abraço e a importância da intersetorialidade dos serviços públicos.

“Nós buscamos atuar tanto no fortalecimento da rede quanto em serviços que lidam com essa realidade, além de contar com unidades em Vitória, Linhares e Cachoeiro, com estratégias voltadas para quatro eixos: prevenção, tratamento, reinserção social, e estudos, pesquisas e avaliações. O objetivo é abordar o contexto da drogadição, afastando-se dos discursos que a ciência aponta como ineficazes. Além disso, procuramos tratar o álcool e outras drogas de forma intersetorial. A Rede Abraço não tem a intenção de competir com outros serviços, mas sim de ser uma rede complementar, pois esse é um problema complexo. Cada sujeito é único e, por isso, uma modalidade de tratamento pode funcionar para um, mas não para outro. Por isso, é fundamental que tenhamos uma rede com diversas possibilidades, para que essas pessoas tenham suas demandas atendidas”, explicou ao público.